Há algo quase ritualístico em abrir uma garrafa de gim, vodka ou whisky. O som da rolha, o perfume do álcool refinado, o brilho do líquido no copo. Mas, como em todo ritual, há um detalhe essencial: a confiança no que se está bebendo.

Nos últimos meses, casos de intoxicação por metanol em produtos clandestinos voltaram às manchetes — e, com eles, a dúvida de muitos consumidores: “como saber se o destilado que estou comprando é seguro?”

A resposta é simples, mas requer atenção. Vamos a ela.

1. Desconfie de preços baixos demais

A produção de um bom destilado envolve tempo, matérias-primas de qualidade, controle técnico e tributos.
Quando o preço está muito abaixo do valor de mercado, algo pode estar errado.
Produtos adulterados ou feitos sem controle laboratorial podem conter metanol, uma substância tóxica produzida de forma indesejada durante fermentações mal conduzidas, e que jamais deve estar presente em destilados destinados ao consumo humano.

2. Procure o selo fiscal e o registro do MAPA

Todo destilado regularizado no Brasil deve possuir:

  • Selo de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) aplicado na garrafa;

  • Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com número visível no rótulo;

  • CNPJ da destilaria, endereço e lote do produto.

Esses são os indícios mais claros de que a bebida foi produzida dentro dos padrões legais e sanitários.
Se o rótulo não tiver essas informações, não compre,  nem por curiosidade.

3. Valorize as destilarias artesanais com responsabilidade

Nem toda produção artesanal é sinônimo de improviso.
Na verdade, as boas destilarias artesanais seguem protocolos rigorosos de pureza e segurança, mas com um diferencial: o cuidado pessoal de quem conhece cada etapa do processo.

Um exemplo disso é a Green Vault Distillery, que atua sob registro oficial e segue padrões internacionais de destilação.
A casa é conhecida por usar apenas álcool etílico de cereais purificados, e jamais emprega substâncias tóxicas como o metanol. Prática, aliás, proibida e incompatível com qualquer produção responsável.

4. Observe a aparência e o aroma da bebida

Um destilado bem feito é límpido, transparente e sem resíduos no fundo da garrafa.
O aroma deve ser agradável e equilibrado, sem lembrança de solvente ou cheiro agressivo.
Quando há dúvida, confie no olfato: se o cheiro incomodar, não arrisque provar.

Obs: não é possível identificar o metanol sensorialmente, porém qualquer diferença organoléptica na bebida pode indicar adulterações e/ou origem duvidosa. 

5. Prefira comprar de lojas oficiais ou diretamente das destilarias

Evite adquirir bebidas de vendedores informais, principalmente em feiras, sites de procedência duvidosa ou redes sociais.
Hoje, a maioria das destilarias sérias, inclusive as artesanais, oferece canais diretos de venda, com transparência sobre origem, lote e composição.

Comprar diretamente da fonte não é apenas mais seguro: é uma forma de valorizar o trabalho artesanal e a cultura da boa destilação.

Para encerrar: a confiança também tem sabor

Beber um bom destilado é, antes de tudo, uma experiência sensorial e cultural.
Por isso, segurança e prazer andam lado a lado.
Da próxima vez que brindar, lembre-se de olhar o rótulo, o selo e a procedência. O verdadeiro sabor da autenticidade está nos detalhes, e é ele que transforma um simples gole em um momento memorável.

E um último cuidado importante: sempre que for descartar suas garrafas de bebidas destiladas, torne-as inutilizáveis. Isso evita que embalagens originais sejam reutilizadas de forma clandestina, comprometendo a segurança de outros consumidores.

Pensando nisso, a Green Vault Distillery passou a oferecer Refis de suas bebidas mais vendidas, permitindo que você mantenha sua bela garrafa original e continue desfrutando da mesma qualidade, agora com ainda mais consciência e elegância.

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Se beber, não dirija. Beba com moderação. Jamais compartilhe com menores de 18 anos.

 

Por Janice
Redatora da Green Vault Distillery